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quarta-feira, 25 de março de 2015

O tema mais abordado no 2º Congresso Pernambucano de Municípios foi Sustentabilidade

Foi realizada na tarde desta terça-feira (24), a oficina “O Direito à Água e Sustentabilidade Hídrica” que teve como palestrante o diretor geral do ProRural, Aldo Santos coordenando a mesa composta pelo secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, o secretário executivo da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (CODECIPE), Carlos Alberto Maranhão e o assessor da Presidência da República, José Wilson Pereira.
No debate, foram apresentados os projetos e metas para 2015 e as ações realizadas nos últimos anos, como a instalação do Comitê de Convivência com a Estiagem e a Integração do Rio São Francisco. Além disso, os participantes puderam fazer pedidos e questionamentos aos integrantes da mesa. “A intenção é unir forças. Discutir as demandas que são prioridades, através de ações emergenciais e estruturantes”, explicou Aldo Santos. A crise hídrica enfrentada pelo país nos últimos tempos é motivo de preocupação para a população e para as autoridades brasileiras. Devido aos baixos índices de chuva, os reservatórios que abastecem as cidades chegaram a níveis críticos, tornando real o risco de racionamento.
Durante a apresentação, foram expostos os problemas pelos quais o país está passando, não só na zona rural, mas também na área urbana e no interior. O ano de 2015 foi apontado como um ano desafiador em que estão sendo desenvolvidos projetos que amenizem as conseqüências do desperdício dessa riqueza natural e conscientizem não apenas aos cidadãos, como também às pequenas e grandes empresas que utilizam a água em uma maior quantidade. Após as explanações dos palestrantes, foi aberto espaço para ouvir as perguntas, as sugestões e até mesmo as críticas realizadas pelos prefeitos e participantes da oficina, gerando assim uma troca de conhecimento e enriquecimento para todos que estavam presentes.
E dando continuidade aos diversos temas tratados durante o 2º Congresso Pernambucano de Municípios, a oficina “Meio Ambiente: Construindo um pacto de sustentabilidade” movimento o evento durante a tarde desta terça-feira. A mesa contou com a participação de Carlos Cavalcanti (Secretário Estadual do Meio Ambiente), Eduardo Werneck (Gerente de Projeto do Departamento de Coordenação do SISNAMA/Ministério do Meio Ambiente), André Felipe  Menezes (Coordenador do CAOP Meio Ambiente/MPPE) e Francisco José (Repórter Especial da Rede Globo). Os palestrantes trouxeram o tema da sustentabilidade como um desafio urgente e necessário para a atenção das políticas públicas, não somente como forma de garantir a preservação da natureza, mas também impulsionar a economia.
E durante as falas dos palestrantes o Secretário do Meio Ambiente Carlos Cavalcanti, apresentou o momento de vulnerabilidade ambiental que o país e o estado atravessam, sendo sujeitos a constantes mudanças climáticas em meio a uma crise no gerenciamento dos resíduos sólidos e na matriz energética. O secretário ressaltou que é preciso definir propostas objetivas que possam gerir de modo eficaz e de áreas naturais a partir de políticas que o Governo do Estado já está desempenhando para o setor, como o edital para criação de áreas de conservação e regeneração.

Já o promotor e representante do Ministério Público do Estado, André Felipe de Barbosa Menezes, levou para a discussão a responsabilidade que o município tem para os temas relacionados ao meio ambiente, envolvendo políticas que cuidam desde a gestão da água à poluição sonora, visual passando pelo patrimônio histórico e imaterial da localidade. André convocou os gestores a assumirem a postura de servidor público no trato dessas questões de impacto ambiental, cobrando comprometimento por parte do cidadão e da sociedade.

O repórter Francisco José encerrou a oficina trazendo relatos sobre as experiências de profissão com questões ambientais, tema marcante de sua carreira. Tendo como exemplos a cidade de Bonito (MS) e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE), o jornalista apresentou cenários onde as paisagens naturais, que antes eram desvalorizadas pelo poder público e pelos órgãos de fiscalização e conservação, passaram a ser ambientes marcados pelo turismo ecológico, gerando empregos e aquecendo a economia local. Por fim, criticou fortemente as gestões nos três âmbitos (municipal, estadual e federal), quando considerou “fajutas” as políticas públicas de meio ambiente e exigiu que o tema fosse tratado como prioridade.
























































Fotos: Claudio Gomes



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