Foi
realizada hoje (12 agosto), na Sede do COMAGSUL, em Agrestina, uma reunião técnica com os catadores de lixos e os Secretários de meio ambiente dos
municípios consorciados.
A
reunião iniciou-se às 10h, com a fala do presidente do consórcio o senhor
Otacílio Cordeiro, e em seguida o Secretário Executivo Drº Bartolomeu Mendonça
deu segmento a reunião abordando a importância que o meio ambiente tem na vida
do ser humano, falou também sobre os resíduos sólidos e da grande importância e
obrigações do poder municipal realizar a coleta seletiva.
A coleta seletiva é
uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros
sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados.
Com isso alguns
objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é
prolongada e o meio ambiente é menos contaminado.
Além disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais.
Além disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais.
No Brasil existe
coleta seletiva em cerca de 135 cidades, Na maior parte dos casos a coleta é
realizada pelos Catadores organizados em cooperativas ou associações.
O Catador é um
sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da
prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou,
melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis
pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não
teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode
ser reaproveitado.
Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros quilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.
Há Catadores de todo tipo.
·
Trecheiros: que vivem no trecho
entre uma cidade e outra catam lata pra comprar comida.
·
Catadores do lixão: catam
diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem
serviço de obra, pintura etc.
·
Catadores individuais: catam
por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes
emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.
·
Catadores organizados: em
grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou
em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.
Fotos e Texto: Claudivania Alves
DRT 4663